A melhor forma de dividir a conta entre amigos

A felicidade de todos, no geral, será maior se apenas uma pessoa pagar toda a conta em cada refeição.

Muitas pessoas estão acostumadas a sair com os amigos para jantar uma vez ou outra. Quando chega a conta, quase sempre surge a dúvida: Quem vai pagar? Quem convidou tem que pagar? O ideal é dividir? Cada um paga a sua conta?

Uma possível resposta pode ser encontrada no livro “Previsivelmente Irracional” do autor Dan Ariely.

O autor sugere que uma pessoa deve pagar toda a conta e as outras pessoas envolvidas devem fazer o mesmo numa outra oportunidade. A lógica é a seguinte: Quando pagamos, independente do valor, sentimos uma dor psicológica chamada, pelos cientistas sociais, de “dor do pagamento”. Esse é o aborrecimento associado a ideia de abrir mão do dinheiro que ganhamos com tanto suor, independentemente da ocasião. Essa dor do pagamento tem duas características interessantes. A primeira, e a mais óbvia, é que quando não pagamos (quando alguém paga para a gente, por exemplo) não sentimos nenhuma dor do pagamento. A segunda, não tão óbvia, é que essa dor varia relativamente pouco com relação a quantidade que pagamos. Ou seja, sentimos mais dor conforme a conta aumenta, mas cada real a mais na conta provoca menos dor.

Assim, quando saímos para jantar com os amigos, ficamos muito contente quando não temos que pagar, enquanto que ficamos menos contente quando temos que pagar. Entretanto, cada real a mais que surge na conta causa cada vez menos dor no bolso. Portanto, chegamos a conclusão de que uma pessoa deveria pagar a conta toda.

O questão principal é essa: todos adoram comer de graça, então se for possível alternar os pagadores, aproveitaremos várias refeições “gratuitas” e isso trará muitos benefícios para a amizade.

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